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A Ascensão de Cristo como Sumo Sacerdote de Seu Povo (Paul Washer) [24/26]


Levantai, ó portas, as vossas cabeças; levantai-vos, ó portais eternos, para que entre o Rei da Glória. Quem é o Rei da Glória? O SENHOR, forte e poderoso, o SENHOR, poderoso nas batalhas. Levantai, ó portas, as vossas cabeças; levantai-vos, ó portais eternos, para que entre o Rei da Glória. Quem é esse Rei da Glória? O SENHOR dos Exércitos, ele é o Rei da Glória.   (Salmo 24.7-10)
Tendo, pois, a Jesus, o Filho de Deus, como grande sumo sacerdote que penetrou os céus, conservemos firmes a nossa confissão. Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado.    (Hebreus 4.14-15)
As Escrituras afirmam que, quarenta dias após a ressurreição, Cristo ascendeu aos céus na presença de um grande grupo dos seus discípulos. No livro de Atos, lemos: “Ditas estas palavras, foi Jesus elevado às alturas, à vista deles, e uma nuvem o encobriu dos seus olhos.”[1] O evangelho de Lucas testifica: “Aconteceu que, enquanto os abençoava, ia-se retirando deles, sendo elevado para o céu.”[2] Marcos declara: “De fato, o Senhor Jesus, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu e assentou-se à destra de Deus.”[3] O apóstolo Paulo descreve desta forma: “Aquele que foi manifestado na carne foi justificado em espírito, contemplado por anjos, pregado entre os gentios, crido no mundo, recebido na glória.”[4]
A ressurreição e ascensão de Cristo foram precursoras e provas da sua coroação e entronização à destra de Deus. De acordo com as Escrituras, o Pai glorificou o Filho, consigo mesmo, com a glória que este tinha junto dele, antes que houvesse mundo.[5] Contudo, a glória que foi reganhada é maior do que a glória da qual ele se esvaziou quando veio a este mundo.[6] Pois agora, ele se senta à destra do Pai não somente como a plenitude da Divindade, mas também como o Homem glorificado; não somente como Regente, mas também como Redentor e Sumo Sacerdote. Ele é Deus, o Filho, e o segundo Adão; Ele é o Leão e Rei e também o Cordeiro que foi morto; Ele é o Juiz de toda a terra e o Grande Sumo Sacerdote que se ofereceu como propiciação pelos pecados do seu povo.

A ascensão de Cristo

Para começarmos a considerar este majestoso tema da ascensão, prestaremos atenção primeiro à Escritura do Antigo Testamento. O Salmo 24 de Davi é uma liturgia de procissão que celebra a entrada do Senhor em Sião. A igreja há muito tempo interpretou este salmo como a celebração da ascensão de Cristo a Jerusalém celestial e ao “maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos”.[7] Embora, nos últimos anos, seja debatido até que ponto este salmo pode ser aplicado a Cristo, os Reformadores, os Puritanos e alguns dos maiores teólogos e expositores através da história de igreja interpretaram-no cristologicamente. Aqui, seguiremos a direção deles e acharemos neste salmo a glória de Cristo ao ascender à destra de Deus.
Os primeiros seis versículos do Salmo 24 discursam sobre uma questão extremamente importante: quem entrará na presença do Senhor? Como veremos, as exigências são rígidas e inflexíveis: “Quem subirá ao monte do SENHOR? Quem há de permanecer no seu santo lugar? O que é limpo de mãos e puro de coração, que não entrega a sua alma à falsidade, nem jura dolosamente.”[8] Ao lermos este texto, devemos imediatamente reconhecer que não nos qualificamos para subir ao monte do Senhor ou permanecer no seu santo lugar. Nossas mãos estão sujas, nossos corações, impuros, nossas almas, cheias de idolatria e nossos lábios, contaminados pelo engano. Nossos pecados fizeram separação entre nós e nosso Deus e fecharam a entrada para os céus tão rigorosamente como Jericó, onde ninguém saía, nem entrava.[9] O veredito contra nós é justo: não há justo, nem um sequer.[10] Entregues a nós mesmos, não temos nenhum recurso, a não ser nos calarmos e aguardarmos a nossa condenação.[11] Ainda que nos lavemos com água de neve e purifiquemos as mãos com cáustico, a mácula da nossa iniquidade está perante o Senhor.[12] Não podemos entrar nem nos aproximar.
Em todos os sentidos, a humanidade está completamente desqualificada, contudo há Um dentre a nossa raça que penetrou os céus e se coloca diante de Deus como um advogado em prol do seu povo – Jesus Cristo, o justo.[13] Ele é um descendente de Adão e, portanto, verdadeiramente um dos nossos. Durante a sua peregrinação terrena, ele era em tudo semelhante a nós, mas sem pecado.[14] Ele glorificou a Deus em cada pensamento, palavra e ação e amou o Senhor, seu Deus, com todo o seu coração, alma, mente e força.[15] Uma obediência interrupta marcou todo o curso da sua vida.[16] Ele era inculpável diante da lei e mostrou não possuir sombra ou mancha diante da resplandecente e pura luz da santidade de Deus, que expõe quaisquer trevas. As Escrituras declaram que Deus atribui imperfeições aos seus anjos, mas em Jesus ele encontrou somente santidade perfeita e um infinito estoque de integridade.[17] Ele era santo, inculpável, sem mácula, separado dos pecadores – o único membro da raça adâmica que foi aprovado por Deus em virtude do seu próprio mérito.[18] Ele foi o único a quem Deus testificou: “Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo.”[19]


[1] Atos 1.9
[2] Lucas 24.51
[3] Marcos 16.19
[4] 1 Timóteo 3.16
[5] João 17.5
[6] Filipenses 2.6-8
[7] Hebreus 9.11, 24
[8] Salmo 24.3-4
[9] Isaías 59.2, Josué 6.1
[10] Romanos 3.10
[11] Romanos 3.19
[12] Jó 9.30-31; Jeremias 02.22
[13] Hebreus 4.14, 1 João 2.1
[14] Hebreus 4.15
[15] 1 Coríntios 10.31; Mateus 22.37; Marcos 12.30; Lucas 10.27
[16] João 8.29
[17] Jó 4.18
[18] Hebreus 7.26
[19] Mateus 3.17; 17.5; Marcos 1.11; 9.7; Lucas 3.22
O Poder e a Mensagem do Evangelho (Paul Washer)Extraído do livro 24º capítulo do livro “O Poder e a Mensagem do Evangelho” de Paul Washer, a ser lançado pela Editora Fiel. Tivemos a oportunidade de traduzi-lo e o privilégio de poder compartilhar pequenos trechos de cada capítulo com vocês.
Tradução: Vinícius Musselman Pimentel. Versão não revisada ou editada. Postado com permissão.
© Editora Fiel. Todos os direitos reservados. Original: A Ascensão de Cristo como Sumo Sacerdote de Seu Povo (Paul Washer) [24/26]
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