Há aqueles que, visando o crescimento de seus suntuosos templos, tem lançado mão do pragmatismo. O pragmático defende que a validade de uma doutrina é determinada pelo seu bom resultado, ou seja, o que interessa não é a verdade, mas o que funciona. Para eles o importante não são os meios, mas o fins. No pragmatismo o que as Escrituras Sagradas têm a dizer é irrelevante, pois o que importa são os resultados.
A igreja pragmática é facilmente conhecida: Seus cultos são antropocêntricos; as mensagens são voltadas para as necessidades dos ouvintes; a pregação bíblica é retirada, para dar lugar a mensagens motivacionais de autoajuda; não há preocupação em pregar o que as almas precisam ouvir, mas o que elas querem ouvir; não buscam conduzir os pecadores à cruz, mas lhes oferecem um falso anestésico que anemize a dor do agora.
Aqueles que foram fisgados pelo anzol do pragmatismo, perderam o interesse pela verdade e passaram a buscar, freneticamente, por métodos que tragam resultados. O anseio em saciar-se do manancial da água da vida foi suprimido pelas cisternas rotas das riquezas perecíveis deste mundo. Deixaram de se importar com a chama eterna do fogo do inferno, na busca de fazer cessar a chama passageira dos sofrimentos do agora.
Por outro lado, há aqueles que desprezam as táticas pragmáticas e colocam sua confiança, unicamente, no poder do Espírito Santo. Há aqueles que recorrem a promessa de Jesus, antes ascender ao céu: “Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo” (Atos 1:8). O Espírito Santo é poder, sem Ele nada podemos fazer. No grego, poder é dynamis, de onde vem palavra “dinamite, quando essa dinamite explode, despedaça corações petrificados, derruba muralhas, transpõe barreiras e abre caminhos. O poder do Espírito Santo não pode ser contido, controlado e nem passa desapercebido. Por onde percorre deixa seu rastro, ambientes são mudados e vidas são transformadas.
Aquele de experimentou esse poder entende que a verdade está acima de tudo, mesmo que lhe custe prestígio, aplausos e seguidores. Métodos que produzem bons resultados são importantes, mas não estão acima das Escrituras Sagradas. A igreja que imergiu neste poder é facilmente identificada: seus cultos são cristocêntricos, a pregação é bíblica e centrada na fidedigna Palavra de Deus e no púlpito é dito aquilo que o pecado precisa ouvir e não o que ele quer ouvir. O pragmatismo produz quantidade, porém com superficialidade. O poder do Espírito Santo produz profundidade com qualidade.
Autoria: RAFAEL WILLISON
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